sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Se eu fosse mais nova melava tudo isso aqui com purpurina

Eu não costumo escrever dois posts por dia, mas queria escrever isso antes do dia dos pais. Eu sei que vão dizer que dia dos pais é todo dia e isso é só um a data comercial e blábláblá... Mas essa carta também não é pro meu pai, embora seja alguém que é quase isso. E pra minha família, mesmo essas datas criadas por marketeiros são motivos pra juntar todo mundo e fazer festa. Porque a gente gosta de festa, não importa o motivo.
Eu poderia escrever um monte de coisas aqui, mas tudo o que eu tenho a escrever é muito obrigado. Muito obrigado por tudo o que você foi e por tudo que a gente sabe que você ainda é. E em algum lugar ai você também sabe que é.
Ninguém nunca acha que as coisas vão ser assim, mas são. E ai a gente não quer aceitar e nem sabe o que fazer.
Ninguém sabe por que coisas assim acontecem com pessoas que não mereciam, mas como me disseram uma vez, tem gente que vem pro mundo pra dar lição nos outros. E a gente bem que merecia essa lição, aliás, aprender nunca é demais, né. E logo você que sempre ensinou tanta coisa, e sempre ajudou um monte de gente e que sempre cuidou de todo mundo. Só podia ser você mesmo pra dar essa lição.
Não sei nem por que eu escrevi isso justamente agora, mas me deu uma vontade danada de expor tudo isso antes que seja meio tarde. E eu não queria que fosse tarde sem eu ter dito nada.
Depois de uma vida inteira cuidando de filho, de neto e depois de bisneto, chega uma hora que alguém tem que cuidar de você. É compreensível, mas por que a gente acha tão complicado? Talvez a gente não seja tão forte quanto você, que cuidou de um monte de gente e nunca reclamou, e a gente que cuida de um só tá achando que é muito.

Bom isso, eu vou deixar você dormir agora, porque eu sei que muito falatório assim tem te deixado cansado nesses últimos tempos. A gente volta outro dia pra assistir o jogo.
Pietro, dá um beijinho no vô.

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