quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Olá minha preciosa!

Ela voltou! Ela voltou!! Minha inspiração voltou! O bendito do diabinho que ficava aqui do meu lado me ditando o que escrever e que tinha ido embora voltou( Ah se esse diabinho não vai ter o que me merece por ter me deixado na mão! >.<'). Ontem eu escrevi um poema, assim, do nada, do nada mesmo, estava estendo roupas e de repente ele apareceu assim prontinho na minha cabeça já com métrica e tudo! Tá, não é uma métrica tão perfeita (se nem eu entendo de métrica vai lá o diabinho entender? XD). Mas enfim, quando acabei de escrever e li o resultado, gostei, simpatizei com o poema. Mas não tem nada a ver com a minha vida, algo que eu estava passando, nada. Pelo menos não conscientemente. (o.O') Esse também não tem título. Tenho um sério problema com títulos, já deu pra notar, né? Ah! Como é bom sentir-se novamente vivo!
Sentir o sangue quente correndo pelas veias
Gritando: "Acorda criatura! Acorda! Estáis viva!"
Sentir o vento batendo no rosto, o cheiro, o gosto.

Sentirei novamente o sabor da tua boca
Seus lábios no enlace, o nó da tua língua
A veludez da pele que me toca
O punho, o pulso.

E chegará breve este dia
No qual amarei-te como em um filme de Almodóvar
E ouvirei-te suspirar, doce melodia
E verei-te desfalecer em meus braços.

Dirá coisas sem sentido
Sussurradas, abafadas
Coisas vãs, porém sinceras
Descritas ao pé do ouvido

Amarei-te por horas a fio
Enquanto o sangue corre num rio sinuoso
e suplico silenciosamente:
"não me deixe morrer de novo".



(e já peço perdão pelas rimas pobres)

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