segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fragilidades


Quando eu te conheci acho que não gostei muito de você. Não tenho certeza, mas algo em você me incomodava. Com o tempo eu vi que foi só primeira impressão. Você era muito parecida comigo, e isso me deixava cada dia mais próxima de você. Nós não gostávamos da expressão “melhor amiga”, nem da frase “eu te amo”. Mas sei que era o que nós duas pensávamos uma da outra. Conversávamos sobre tudo e em todas as horas. Estávamos sempre juntas. E o tempo foi passando. As pessoas mudam quando o tempo passa. E como nós mudamos. Consegue se lembrar de como éramos? Percebe o quanto mudamos?
Hoje nós já não nos falamos mais tanto, mas eu ainda gosto muito de você. E sempre vou gostar e me lembrar de você com todo o carinho do mundo.

O que eu quero dizer com toda essa conversa mole e sentimental, é que se você sumir de novo eu vou atrás de você, nem que eu tenha que te procurar no inferno, pra te dar umas porradas por sumir desse jeito.

E o livro que você me deu está na minha caixinha de coisas para guardar para sempre. =]
*mentira, tá lá jogado na minha estante, mas ainda sim eu vou guardar pra sempre, se não o livro todo, pelo menos a página da dedicatória*

2 comentários:

  1. (A foto está ótima! hahaha)

    Bem, temos muita coisa em comum. Até o fato de não ter uma "ótima primeira impressão" de você. Sorte que os ditados nem sempre estão certos! A primeira impressão não foi a mesma que ficou.

    Dispensamos declarações fáceis e rápidas, promessas nonsense envolvendo pra sempre e outras palavras que não podem ser colocadas na boca de "humano", gente de verdade, com todas as inconstâncias e ilinearidades.

    Sumi, dei muita mancada contigo. Fui uma grandessíssima filha da puta. Sei também que você não esqueceu disso, que não passou batido. Mas é incrível como você consegue lidar com esse tal jeito não linear, erros que fazem parte dessa loucura de "human behaviour"

    Mas que fique claro: Se um dia eu repetir toda essa droga, me espanque até a morte! Merecido.

    Foi uma delícia passar essa transição de infância>adolescência com você. Compartilhar essas experiências, as nossas "loucurinhas", tudo isso foi demais. Guaxinins, piadas, ódio a matemática, amor a literatura paralela à admiração ao Verdasca.
    Ainda bem que caímos na mesma sala!

    Por hoje, por um bom tempo, te garanto colo e ouvidos. Uns lencinhos, se necessário. E, claro, álcool!

    Te admiro muito, mulher!

    Tô contigo.

    ResponderExcluir
  2. (Somos guaxinins, Babe! Tragam as cenourinhas! Weeeeeeee ~o~)

    ResponderExcluir